Atrativo histórico cultural de Pedra Grande
Primeiros Povos
Marco de Posse: Em 1501, o rei de Portugal enviou uma esquadra ao litoral potiguar, comandada por Gaspar de lemos,com o objetivo de visitar as terras recém descobertas e oficializar o domínio sobre elas.O local do desembarque foi na orla marítima de Touros na época , mais precisamente na área localizada na divisa do nosso município Pedra Grande e São Miguel de Touros,ou seja , na Atual praia do marco, um dos nossos distritos. Ao chegarem á região, a primeira providência dos portugueses foi fixar um marco feita em pedra mármore,com a inscrição do ano de 1501 e o desenho da Crus da Ordem dos cavaleiros de Cristo, a Crus de Malta.Os portugueses tinham o costume de conduzir esses marcos para demarcarem as novas terras conquistadas.
Mas apesar da presença inicial dos portugueses no território,a povoação não chegou a se tornar uma realidade inicialmente.O segundo desembarque de tropas aconteceu em abril de 1638,quando 1.400 homens,chefiados por Luis Barbalho,não conseguiram atingir o objetivo que era ir para Salvador e tiveram de prosseguir viagem marítima,ate chegar á praia dos Marcos,no Grande do Norte . O padrão de posse portuguesa esculpido em pedra lioz,tendo na parte superior as efígies da crus da ordem dos cavaleiros de Cristo e da coroa portuguesa,em razão da Igreja Católica e a coroa portuguesa terem patrocinado as grandes viagens.É o marco da colonização portuguesa mais antiga da Américas.”Foi achatado nas coordenadas geográficas 5° 4’ 40” de Latitude Sul e 35° 48’ 30” de Longitude Oeste,no dia 07 de agosto de 1501.Por isso,a data 07 de agosto foi definida como aniversário fundação do estado Rio Grande do Norte.A figura da cruz esculpido na Pedra foi interpretada pelos primórdios do povoamento do entorno como um sinal sagrado.A fé cresceu a tal ponto de a população sepultar os seus mortos ao seu redor.Em 27 de agosto de 1928,os historiadores Luis da Câmara Cascudo e Nestor dos Santos Lima viajaram ao município de touros, afim de ali conhecerem e identificaram a pedra.Naquela ocasião, ela determinava os limites litorâneos entre os municípios de Touros Baixa verde.Hoje. serve de limite entre os municípios de São Miguel de Gostoso de Pedra Grande. A mesma foi registrada,então,como marco de touros.Em 1962, Oswaldo de Sousa, representando o instituto de patrimônio histórico e artístico Nacional - IPHAN,realizou uma viagem de inspeção ao Marco, encontrando o mesmo numa capela construída pelos moradores locais.Neste mesmo ano, o Marco de posse foi considerado monumento nacional ,sendo tomado pelo IPHAN . Em 1976, foi transladado para a Fortaleza dos Reis Magos, em Natal.RN.onde se encontra ate os dias atuais.Na divisa dois municípios, existe uma replica do Marco.No local também foi construída uma capela onde a imagem de Nossa Senhora dos Navegantes é venerada.Foi em Pedra Grande que se inicio a história do nosso pais.
Primeiros Povos
Os primeiros personagens de Pedra Grande foram Januário Nunes, Manoel Joaquim Tindô, Joaquim Vicente, Manoel Gabi, Januario Pedro da Silva, Francisco Felix de Moraes, Severino Ferreira do Nascimento, entre outros.
Essas pessoas passaram a exercer grande influência local, ao construir as suas moradias em pequenos casebres de taipa de chão batido cobertos de palha de Carnaubeira. Essas figuras históricas mesmo passaram a ter interesses na economia através da agricultura, pecuária e pesca.
De Povoado à Município
O município de Pedra Grande surgiu como povoado em 1889. Já teve os nomes de Lagoa de Joaquim Vicente e São João. O nome Pedra Grande originou-se de uma grande pedra, com aproximadamente 3 (três) metros de diâmetro, localizada numa região chamada Farias, de propriedade do Senhor Januário Nunes. Situada numa área intermediária entre o sertão e o litoral, essa pedra acabou sendo referência para os vaqueiros que conduziam os animais até as áreas onde havia fartura de alimento. Nas suas proximidades, foram instaladas culturas de subsistência, passando a área a ser referida (conhecida) como o “roçado da pedra grande”. Desde então, a localidade perdeu o nome de São João, ficando conhecida por Pedra Grande.
Em 1919, quando João Vitor fundou o Sítio São João e lá construiu moradia e um curral, estava iniciando um novo povoamento da localidade. Em seguida (posteriormente), chegaram ao povoado os trabalhadores e proprietários Manoel Félix de Morais, Januário Pedro da Silva, Manoel Gabí de Araújo, Januário Lucas e Manuel Pulú, vindos da praia de Canto de Baixo, pertencente ao município de Touros. Em função da sua localização, numa área agrícola e pastoril, a povoação teve um grande crescimento no período chamado (conhecido como) “surto algodoeiro” na Serra Verde, destacando-se graças a sua grande produção de algodão.
Pedra Grande foi elevada à categoria de distrito do município de São Bento do Norte em 1958. Em 7 de maio de 1962, por força da lei nº 2.745, da mesma data, o município foi desmembrado de São Bento do Norte e elevado à categoria de município do Rio Grande do Norte. Várias pessoas contribuíram para o surgimento do novo município, entre as quais merecem destaque o ex-deputado José Olimpio do Nascimento, Sr. Ursulino Silvestre da Silva (prefeito de São Bento do Norte), os Srs. Artur Morais de Oliveira, Manoel Gomes de Souza e Leonel Assunção, nomeado prefeito provisório do município. O Sr. Artur Morais de Oliveira foi o primeiro prefeito eleito pelo voto popular, em 1962.
Fonte: Secretária Municipal do Turismo
Entrevista com a comunidade
HINO MUNICIPAL
HINO NACIONAL
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.
Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido,
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.
Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza.
Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo
És mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!
Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Do que a terra mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores,
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida" no teu seio "mais amores".
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro dessa flâmula
- Paz no futuro e glória no passado.
Mas se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo
És mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!
Fonte: Secretária Municipal do Turismo
Entrevista com a comunidade
HINO MUNICIPAL
Maria Dalva de Souza
Maria do Rosário Costa Vital
Sebastiana Varela Bezerra e Silva
1981
Pedra Grande teus filhos te saúdam
Nesta data festiva e febril.
És pequena, mas muito querida
E faz parte do nosso Brasil.
És pequena, mas muito querida
E faz parte do nosso Brasil.
Salve, salve. Salve, salve.
Salve berço de antigos agricultores.
Salve terra de heróis pescadores.
No futuro de seus moradores
O trabalho de seus bem feitores.
No futuro de seus moradores
O trabalho de seus bem feitores.
Pedra Grande nossa terra adorada
Em teu solo forte hospitaleiro.
O cruzeiro do Marco nos lembra
O fervor de um povo altaneiro.
O cruzeiro do Marco nos lembra
O fervor de um povo altaneiro.
Salve, salve. Salve, salve.
Salve berço de antigos agricultores.
Salve terra de heróis pescadores.
No futuro de seus moradores
O trabalho de seus bem feitores.
No futuro de seus moradores
O trabalho de seus bem feitores.
Ao plantar o agricultor confiante
Carnaúba, algodão e sisal.
Pela costa o coqueiro ondulante
E pequenas jazidas de sal.
Pela costa o coqueiro ondulante
E pequenas jazidas de sal.
Salve, salve. Salve, salve.
Salve berço de antigos agricultores.
Salve terra de heróis pescadores.
No futuro de seus moradores
O trabalho de seus bem feitores.
No futuro de seus moradores
O trabalho de seus bem feitores.
HINO NACIONAL
Francisco Manuel da Silva
Joaquim Osório Duque Estrada
De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.
Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido,
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.
Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza.
Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo
És mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!
Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Do que a terra mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores,
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida" no teu seio "mais amores".
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro dessa flâmula
- Paz no futuro e glória no passado.
Mas se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo
És mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!
HINO DO RIO GRANDE DO NORTE
José Augusto Meira Dantas
José Domingos Brandão
Rio Grande do Norte esplendente
Indomado guerreiro e gentil,
Nem tua alma domina o insolente,
Nem o alarde o teu peito viril !
Na vanguarda, na fúria da guerra
Já domaste o astuto holandês !
E nos pampas distantes quem erra,
Ninguém ousa afrontar-te outra vez!
Da tua alma nasceu Miguelinho,
Nós, como ele, nascemos também,
Do civismo no rude caminho,
Sua glória nos leva e sustém!
Indomado guerreiro e gentil,
Nem tua alma domina o insolente,
Nem o alarde o teu peito viril !
Na vanguarda, na fúria da guerra
Já domaste o astuto holandês !
E nos pampas distantes quem erra,
Ninguém ousa afrontar-te outra vez!
Da tua alma nasceu Miguelinho,
Nós, como ele, nascemos também,
Do civismo no rude caminho,
Sua glória nos leva e sustém!
Estribrilho
A tua alma transborda de glória!
No teu peito transborda o valor!
Nos arcanos revoltos da história
Potiguares é o povo senhor!
A tua alma transborda de glória!
No teu peito transborda o valor!
Nos arcanos revoltos da história
Potiguares é o povo senhor!
II
Foi de ti que o caminho encantado
Da Amazônia Caldeira encontrou,
Foi contigo o mistério escalado,
Foi por ti que o Brasil acordou!
Da conquista formaste a vanguarda,
Tua glória flutua em Belém!
Teu esforço o mistério inda guarda
Mas não pode negá-lo a ninguém!
É por ti que teus filhos descantam,
Nem te esquecem, distante, jamais!
Nem os bravos seus feitos suplantam
Nem teus filhos respeitam rivais!
Foi de ti que o caminho encantado
Da Amazônia Caldeira encontrou,
Foi contigo o mistério escalado,
Foi por ti que o Brasil acordou!
Da conquista formaste a vanguarda,
Tua glória flutua em Belém!
Teu esforço o mistério inda guarda
Mas não pode negá-lo a ninguém!
É por ti que teus filhos descantam,
Nem te esquecem, distante, jamais!
Nem os bravos seus feitos suplantam
Nem teus filhos respeitam rivais!
III
Terra filha de sol deslumbrante,
És o peito da Pátria e de um mundo
A teus pés derramar trepidante,
Vem atlante o seu canto profundo!
Linda aurora que incende o teu seio,
Se recama florida e sem par,
Lembra uma harpa, é um salmo, um gorjeio,
Uma orquestra de luz sobre o mar!
Tuas noites profundas, tão belas,
Enchem a alma de funda emoção,
Quanto sonho na luz das estrelas,
Quanto adejo no teu coração
Terra filha de sol deslumbrante,
És o peito da Pátria e de um mundo
A teus pés derramar trepidante,
Vem atlante o seu canto profundo!
Linda aurora que incende o teu seio,
Se recama florida e sem par,
Lembra uma harpa, é um salmo, um gorjeio,
Uma orquestra de luz sobre o mar!
Tuas noites profundas, tão belas,
Enchem a alma de funda emoção,
Quanto sonho na luz das estrelas,
Quanto adejo no teu coração